Sua vida se escondeu de mim, se embrenhou entre o desespero da solidão. Não há improvável, é tudo desilusão de um existir de querer. Expressões me fogem da mente e minha boa rotina se perde pelo seu veneno que injetado foi no coração da min’alma, pois o plano físico está sendo afetado pelo efeito colateral dessa droga, seus lábios são nocivos à saúde e eu desinformado e encantado com o proibido caí na armadilha, e estou agora debilitado.
Meu corpo adormece, a visão se torna escura, o vazio está em mim, está ao meu redor, está no todo. Meu corpo é uma continuação infinita da obscuridade que me cerca, somos unos e ao mesmo tempo duas coisas distintas.
Nesse devaneio negro, sigo em busca do despertar, procuro o antídoto que está no mesmo lugar em que o veneno fora injetado, seus lábios, esse mal só passa à hora em que minha boca oscular a sua, deposito minha fé nesse sonho, pois ainda mal não fiquei e a oportunidade de você me salvar de algo que não me afeta são basicamente nulas.
Heliaz dos Santos Shauon.
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