quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Barganha com o destino.


Meus olhos estão assim, vermelhos e úmidos, eles não cessam, é uma nascente da tristeza e da solidão.
No meu passado sombrio estão escondidos tesouros, tão valiosos, tão lindos. Eu os perdi no meu caminho, a minha independência custou caro. Vivo no anseio de reencontrá-los, os procuro como ninguém procurou, mas infelizmente barganhei com o destino e ele me roubou o que era mais precioso, pessoas valiosas, lapidadas pelo criador, que resplandecia o calor humano, que a formosura estava em cada gesto ou sentimento.
Meu coração, já esquecido, está parado, aqueles momentos que vivi se foi, porém ainda estou aqui, crueldade usurpar isso. O amor que tenho ainda não morreu, mas a saudade interfere em minha vida e fisga o resto que resta, sem o amor não sobreviverei, ele mantém vivo todo o meu ser, combustível para que minha vida seja guiada pela esperança, o essencial sentimento para que a fonte de toda amargura seque e que assim a felicidade plena venha brotar, e que transborde a nascente com lágrimas de agradecimentos e alegria, para que estas se tornem doces e que o destino seja fraterno o suficiente para devolver-me o que me fazia feliz, o simples viver em torno de grandiosidades, o singelo refletir doçura e afeto, o lindo gesto de união e a magnitude de conhecer e reconhecer a pessoa especial que em você residia!

Heliaz dos Santos Shauon.

1 comentários:

Gustavo de Castro disse...

Excelente texto, como todos os outros...
E está aqui meu msn adicione-me lá boss_hrdc@hotmail.com

Forte abraço!

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